Tuesday, January 31, 2012

Obama anuncia medidas para agilizar vistos para brasileiros

O presidente americano, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira medidas para tornar mais ágil o processo de concessão de vistos de não-imigrantes, que deverá beneficiar especialmente turistas brasileiros e chineses.


O anúncio foi feito em uma visita ao parque Disneyworld, na Flórida.



Segundo o Departamento de Estado, o número de viajantes do Brasil que chegam aos EUA deve crescer 274% entre 2010 e 2016.
O objetivo é aumentar em 40% a capacidade de processamento dos pedidos de vistos no Brasil e na China neste ano.
Com as novas regras, incluídas em uma ordem executiva assinada pelo presidente, determinados tipos de viajantes que já foram entrevistados em pedidos anteriores poderão renovar o visto sem passar pela entrevista novamente.

Monday, January 30, 2012

Alta tecnologia em aparelhos auditivos

A audição nos proporciona uma noção geral do que está à nossa volta. É também uma das grandes responsáveis pelo nosso equilíbrio motor. Quem sofre de surdez sabe o quanto são importantes os aparelhos modernos e inovadores existentes no mercado, que oferecem cada vez mais, conforto e uma vida "normal". Nesta semana foi inaugurado em Cuiabá o Centro Auditivo Telex, empresa que atua especificamente com aparelhos auditivos de última geração.


A fonoaudióloga e proprietária da filial em Mato Grosso, Keyla Cristhina de Miranda Castro, conta que hoje estão sendo muito utilizados os aparelhos com tecnologia digital, inclusive com uso de inteligência artificial. "Utilizamos softwares muito avançados que nos permitem ajustar o aparelho de forma que fique o mais próximo possível da audição natural. Todos são programados e ajustados através do uso de computadores e programadores específicos", diz.


Segundo Keyla, as mais novas tecnologias em aparelhos auditivos são a inteligência artificial, a adaptação aberta sem o uso de moldes, os microfones direcionais, o uso da técnica wirelless na adaptação binaural e o epoq.


"A inteligência artificial permite que o aparelho funcione de acordo com as necessidades e desejos do usuário. Para isso, contém detecção, análise e processamento de sinal avançados, de forma a priorizar a fala e similar ao cérebro humano. O objetivo é otimizar a razão entre fala e ruído", explica. "Cada adaptação pode ser individualizada, visando atender a necessidade específica do paciente, de acordo com o grau e o tipo de perda, a idade e a atividade social.


A adaptação aberta consiste em uma espécie de molde disponível em diversos tamanhos que se encaixa em todos os tipos de condutos auditivos. "Ele atende pessoas com perda auditiva em rampa, isto é, quando o paciente tem dificuldade na percepção de sons agudos e os sons graves estão preservados", esclarece. Esse tipo de adaptação permite amplificar somente esses sons, tornando a qualidade sonora mais agradável e sem o indesejável efeito de oclusão. O microfone direcional fica localizado dentro da prótese auditiva de forma que são capazes de captar a onda sonora vinda de qualquer direção.


A tecnologia wireless é um sistema que realiza a conexão entre dispositivos eletrônicos sem uso de fios. "Em relação ao epoq, é uma prótese auditiva desenvolvida para pacientes com perda auditiva bilateral. O que acontece com essas próteses é que elas vão funcionar simultaneamente, isto é, a configuração presente em um aparelho auditivo será transmitida ao aparelho do outro ouvido permitindo um equilíbrio entre eles", define. Outra vantagem é o tamanho dos aparelhos cada vez menores e mais confortáveis.


"O trabalho dos centros auditivos é de fundamental importância quando falamos de qualidade de vida, relacionamento e comunicação. É através da audição que desenvolvemos a linguagem, a integração social além de ser muito importante para a segurança do indivíduo, pois desde muito cedo as funções auditivas são um sistema de aviso que nos informam do bem estar e da estabilidade do nosso envolvimento", reflete. Qualquer grau de surdez pode ser solucionado, desde que se tenha um mínimo de resíduo auditivo.




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Thursday, January 26, 2012

Vuvuzelas podem causar perda auditiva

O som que o instrumento emite ultrapassa o nível de intensidade que o ouvido humano pode suporta, segundo estudo.

Segundo um estudo realizado, recentemente, por pesquisadores do Departamento de Patologia da Comunicação da Universidade de Pretória (África do Sul), a vuvuzela, instrumento preferido dos torcedores sul-africanos nos estádios de futebol, pode causar sérios danos aos ouvidos ou até a perda permanente da audição.
 “O som que o instrumento emite é muito alto e, quando o volume atinge ou passa de 80 decibéis, o torcedor já corre o risco de ter problemas com a audição, por isso, é muito importante que as pessoas fiquem atentas a qualquer variação na sensibilidade auditiva. A sensação de zumbido contínuo no ouvido, por exemplo, é um dos sinais de perda da audição, que é um problema irreversível”, explica Maria do Carmo Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom, uma das mais conceituadas empresas de soluções auditivas do Brasil.


O estudo foi realizado em um estádio de 30 mil lugares, durante o campeonato sul-africano. Antes de uma partida, 11 torcedores fizeram testes de audição. Depois, entraram no estádio usando um aparelho que pode medir a exposição ao som de cada pessoa e quatro dos voluntários receberam vuvuzelas para usar durante o jogo.


Os equipamentos revelaram que a média de exposição ao som dos participantes foi de 100,5 decibéis, sendo que oito deles tiveram médias acima dos 140 decibéis e o campeão ficou com 144,5 decibéis. Esse ruído é mais potente que o som emitido durante um tráfego de veículos (92 decibéis), por um helicóptero (97) e até por uma motosserra (100). O nível de intensidade que o ouvido humano pode suportar, segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, é de 90 decibéis. Já o limite tolerável estipulado pela Organização Mundial de Saúde é de 80 decibéis.


Durante a Copa do Mundo, o perigo aumenta, pois o público dos jogos chega até 90 mil pessoas, três vezes mais que o estádio usado no estudo, portanto o barulho é ainda maior nessas arenas. Soma-se a isso a possibilidade de muitos torcedores irem a mais de um jogo, tendo uma exposição ainda maior aos altos sons das vuvuzelas.


A perda ou redução da capacidade auditiva de um indivíduo pode ocasionar problemas de ordem social, psicológica, estresse, irritação e até perda de autoestima e problemas para dormir. “Qualquer redução na sensibilidade auditiva é considerada perda auditiva e a pessoa precisa consultar um otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo para realizar uma avaliação mais detalhada”, diz Maria do Carmo.




Wednesday, January 25, 2012

Stress, Zumbido e Perda Auditiva

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a perda auditiva será em breve uma das doenças incapacitantes mais frequente no mundo. Investigadores estão a tentar perceber a origem deste problema e começam a chegar a conclusões que nos podem surpreender

Em muitos países industrializados, os casos sobre o aumento da perda auditiva são alarmantes.Com tantas maneiras diferentes de aceder a cuidados de saúde nos países desenvolvidos, é chocante ver algo tão simples, como a habilidade de ouvir, afetado de forma tão negativa. Em alguns países, dificuldades com a audição são relatados em mais de 30% dos seus cidadãos. As queixas mais comuns que o relatório apresenta são que os cidadãos estão reclamando de zumbido nos ouvidos e de perda de audição.



Conectando Perda Auditiva e Stress


Tendo em vista que houve um grande número de pessoas relatando perda auditiva e zumbido , pesquisadores começaram a procurar razões para esta tendência que está ocorrendo. Uma idéia científica foi que a perda auditiva também tivesse correlacionado a partir do stress, problema também relatado com maior freqüência em países desenvolvidos. Para encontrar uma ligação entre os dois, os cientistas começaram a explorar as possibilidades de que os fatores de stress pudessem levar a perda auditiva e zumbido nos ouvidos.



Estudar Saúde Auditiva

 
Buscando uma relação comprovada entre audição e stress foi realizada na Suécia, pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, uma pesquisa com cerca de um milhão de pessoas. Os pesquisadores desenvolveram um questionário para os participantes da pesquisa, com 120 perguntas no qual eles deveriam relatar sobre certos agentes de stress. Entre eles estavam incluídas o estilo de vida do paciente: Psicossocial Ambiente de Trabalho; Ambiente físico de trabalho; Estilo de Vida; Saúde Física e Saúde Mental.
 Além de perguntas sobre fatores de força do estilo de vida o trabalho ea casa, os entrevistados também responderam a três perguntas sobre a sua saúde auditiva. Essas três perguntas específicas sobre o zumbido (zumbido nos ouvidos) e a capacidade de ouvir conversas normais.

 
Resultados do Estudo Perda Auditiva
 Há uma relação linear existente entre certos fatores de stress e saúde auditiva. O que isto significa é que os entrevistados que relataram mais stress, especialmente relacionados com pouco sono e problemas de saúde, também tiveram mais queixas de zumbido e perda auditiva . Homens e mulheres mostraram resultados semelhantes, e quando se considera o estado de saúde, tanto homens como mulheres relataram que a perda auditiva parecia pior quando estes perceberam seu baixo estado de saúde.
 O stress no trabalho também foi correlacionada com a saúde auditiva. Quanto mais estressado entrevistados relataram que sentem do trabalho, mais eles se queixaram da perda auditiva e zumbido. É sabido que o estresse causa problemas de saúde, tais como diminuição da capacidade de combater infecções e aumento na chance de desenvolver doenças cardíacas, mas at este estudo não havia nada publicado fazendo uma clara associação com a audição e stress.

 
É o stress, afeta minha capacidade auditiva?

 
Depois de ler este relatório, você pode estar se perguntando se o seu próprio estilo de vida pode afetar sua saúde auditiva. A melhor maneira de avaliar sua capacidade auditiva é visitar um audiologista licenciado ou especialista em aparelhos auditivos para um exame de audição. Uma vez detectado qualquer problema relacionado à audição, você deve buscar e debater formas de diminuir o stress na sua vida diária.





Tuesday, January 24, 2012

Estudo associa uso de Viagra a perda de audição

RIO - Um estudo da universidade do Alabama, nos Estados Unidos, descobriu que homens que usam Viagra e possivelmente outros remédios contra disfunção erétil, como Cialis e Levitra, têm duas vezes mais riscos de perda de audição em longo prazo.
Os resultados da análise de mais de 11,5 mil casos de homens com mais de 40 anos foram publicados na última edição da revista especializada Archives of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, embora os autores destaquem que são inconclusivos.
- A partir dessas descobertas, parece que a advertência atual do governo (americano) sobre perda de audição e uso de medicamentos PDE-5i (inibidores da fosfodiesterase do tipo 5) é pertinente- afirmou o autor do estudo, Gerald McGwin. - Embora o estudo tenha limitações, é prudente que pacientes usando esses medicamentos sejam advertidos sobre sinais e sintomas de deficiência auditiva e incentivados a procurar atenção médica imediata para se prevenir contra danos potencialmente permanentes.Advertência nos EUA
A advertência atual da Food and Drug Administration (FDA) foi feita em 2007, que regulamenta o uso de medicamentos nos Estados Unidos, após a divulgação de vários estudos que reforçavam a relação entre perda de audição e uso de drogas PDE-5i como o Viagra.
O estudo atual, segundo McGwin, é o primeiro epidemiológico a avaliar a relação entre o uso destas drogas e a perda de audição em longo prazo.
Os dados de 11.525 acima de 40 anos que afirmaram usar medicamentos PDE-5i foram recolhidos pelo governo entre 2003 e 2006.
De acordo com McGwin, a relação entre o uso de medicamentos e a perda de audição é mais evidente em homens que usam drogas à base de sildenafil (Viagra), do que tadalafil (Cialis) ou vardenafil (Levitra).
Em parte, isso pode se dever ao fato de que a amostra de homens usando as duas últimas drogas é menor.

Hipertensão pulmonar
McGwin afirma que os resultados mostram que há uma elevação na perda de audição entre os usuários de tadalafil e vardenafil, mas ela não é "estatisticamente relevante".
As drogas PDE-5i foram desenvolvidas inicialmente para tratar de hipertensão pulmonar, mas hoje são amplamente usadas em tratamentos de disfunção erétil.
- As medicações PDE-5i atuam em pacientes com disfunção erétil ao aumentar a circulação de sangue em certos tecidos do corpo. Existem hipóteses de que possam provocar um efeito semelhante em tecidos do ouvido, onde um aumento de circulação poderia potencialmente levar a danos na audição.
Entre as limitações do estudo, citadas pelo próprio autor, estão a amostragem limitada de usuários de tadalafil e vardenafil, a possível falta de precisão nas informações sobre a frequencia no uso do medicamento e pré-condições que poderiam contribuir para a perda de audição.
McGwin recomendou a realização de mais estudos sobre os riscos das PDE-5i.


Monday, January 23, 2012

ZUMBIDO NOS OUVIDOS

ZUMBIDO


Sinônimos:



Acufeno, tinnitus, tinido.




O que é?


É um som que não está ao nosso redor mas dentro de nós (dentro da via auditiva). Pode ser percebido no(s) ouvido(s) ou na cabeça e pode ter uma única ou múltiplas causas. O zumbido não é uma doença mas um sintoma, uma percepção auditiva fantasma cuja intensidade é impossível de ser mensurada.


Como é?


O barulho (zumbido) pode ser referido como um chiado, apito, barulho de chuveiro, de cachoeira, de concha, de cigarra, do escape da panela de pressão, de campainha, do esvoaçar de um inseto, de pulsação do coração, etc. Pode ser de forma contínua ou intermitente, mono ou politonal.


O zumbido causa sofrimento?


Cerca de 17% da população mundial tem zumbido. A maioria relata o zumbido apenas como um incomodo, outros dizem que certas funções como o sono e a concentração estão prejudicadas. Em sua forma severa, que corresponde a cerca de 20% dos casos o zumbido causa sofrimento. É a queixa principal e freqüentemente dramática na consulta médica. Em geral são pessoas acometidas também por outros transtornos, principalmente os de natureza psiquiátrica. O grau de desconforto, intolerância ou incapacidade quase sempre não estão relacionados com o grau de intensidade do zumbido. Os transtornos de humor (depressão, distimia) e ansiedade, freqüentemente presentes, exercem fortes influências no agravamento do sintoma zumbido.


Zumbido tem causa?


Em geral nenhuma causa especifica pode ser estabelecida para o tipo comum (subjetivo) de zumbido. Perda auditiva, infecção no ouvido,obstrução do conduto auditivo ( cerume), ingestão de determinados medicamentos , exposição prolongada ao ruído, tumor, são fatores entre outros , que podem estar associados com o zumbido. Se for do tipo objetivo ou vibratório (incomum) as causas são vasculares (pulsáteis) ou musculares (clipes).


Como o médico faz o exame?


O medico ouve, examina e pede os exames complementares necessários: audiologicos, laboratoriais, eletrofisiológicos e de imagem. Atenção especial deve ser dada à vida psíquica do paciente.


Como se trata?


Os pacientes com zumbido crônico severo, isto é, o zumbido que causa sofrimento, necessitam do que chamamos de um tratamento/controle, termo usado para referir-se a quaisquer modalidades conhecidas de terapia que oferecem alivio ao paciente de sintomas que o afligem.






A. Tranquilizar o paciente: dizer que o zumbido não é uma ameaça para sua saúde. Assegurar que vai melhorar. Incentivar a prática de medidas que melhoram a qualidade de vida: alimentação regrada, atividade física regular e controle da vida psíquica.


B. Avaliação psiquiátrica


C. Medicamentos: ansiolíticos, zinco (se necessário). O íon zinco participa na neurotransmissão na via auditiva central. A carência pode estar relacionada com algum tipo de zumbido.


D. Terapia cognitiva/comportamental: baseia-se na modificação do comportamento através da aplicação de técnicas de “descondicionamento”. A finalidade é orientar, ensinar e usar técnicas comportamentais que levam à habituaçao. Um exemplo de terapia cognitiva/comportamental é a Terapia de Habituação (Tinnitus Retraining Therapy – T.R.T). A T.R.T envolve dois princípios básicos: orientação e terapia sonora (ou acústica)




1. Orientação: primeiro principio básico da T.R.T. O paciente precisa estar ciente que o tratamento básico não será com a ingestão de remédios, mas com a importante participação dele mesmo na prática de exercícios mentais que visam a habituação ao distúrbio que o acomete. Controle da mente com técnicas de meditação são estimuladas, alem do acompanhamento psicoterápico muitas vezes necessário.


2. Terapia sonora: segundo principio básico da T.R.T. A finalidade é “EVITE O SILÊNCIO” proporcionando um enriquecimento sonoro através de aparelhos eletrônicos colocados no meio ambiente ou diretamente no ouvido do paciente. Existem quatro maneiras de se fazer a terapia sonora.


a) Geradores externos de som: uteis principalmente à noite na hora de dormir, quando o silêncio é maior. Existem CD’s com sons suaves e relaxantes (música, sons da natureza). Os travesseiros com alto-falantes são indicados quando existe a preocupação de incomodar o (a) companheiro (a).


b) Aparelho auditivo: freqüentemente pacientes com zumbido apresentam também perda auditiva. Nestes casos um aparelho auditivo, utilizado para melhorar a audição vai fazer o enriquecimento sonoro pela percepção de novos sons que antes não eram ouvidos.


c) Geradores de som: esteticamente semelhantes aos aparelhos auditivos. A intensidade do som que eles emitem diretamente no canal do ouvido, deve ser regulado em intensidade menor do que a do zumbido, evitando-se mascará-lo, para seguir o preceito determinado pela TRT, a habituação .


d) Gerador de som acoplado ao aparelho auditivo: são sistemas combinados usados nos casos de perdas auditivas significativas e zumbido. O tratamento TRT induz à habituação ao som do zumbido e isso ocorre a partir do momento em que o som não provoca nenhuma reação importante ou sentimentos negativos no paciente. Trata-se de tratamento longo (18 a 24 meses).


Outros métodos de tratamentos:






Estimulação magnética transcraniana: consiste na aplicação diária de estímulos magnéticos repetitivos de baixas freqüências na região temporal do cérebro durante uns 10 dias.


Estimulação elétrica da via auditiva: os estímulos são usados diretamente sobre as estruturas neurosensoriais da cóclea.


Acupuntura, hipnose: citados em algumas fontes.




Como o Zumbido evolui?


Os pacientes, submetidos à terapia de habituação, conseguem controlar o zumbido evitando as reações e os sentimentos negativos associados com o incômodo.


Perguntas que você pode fazer ao seu médico


Zumbido tem cura?


Por que estou com zumbido?


O meu zumbido tem cura?


Se o meu zumbido não tem cura no momento, o que devo fazer para conviver com ele?






Friday, January 20, 2012

Na Disney, Obama afirma que vai facilitar vistos para turistas do Brasil

Iniciativa do presidente americano tem como objetivo aumentar o número de empregados do turismo no país

Iniciativa do presidente americano tem como objetivo aumentar o número de empregados do turismo no país

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Barack Obama discursa na Disney, na frente do castelo da Cinderela (Foto: Haraz N. Ghanbari/AP)
O presidente americano Barack Obama afirmou nesta quinta-feira, dia 19, que vai diminuir os entraves para a entrada de turistas brasileiros e chineses nos Estados Unidos. Ele assinou uma ordem executiva que pretende agilizar em 40% o processo de aprovação de vistos em seus consulados nesses países. O objetivo, segundo Obama, é aumentar o número de empregos no Turismo. O processo, desde o pedido de visto, seria avaliado a até no máximo três semanas. 
A declaração foi dada durante discurso no parque temático da Disney, o Walt Disney World, em Orlando, na Flórida. O presidente americano falou ao povo em um palanque montado à frente do castelo da princesa Cinderela, personagem da Disney.
"A América está aberta para negócios", afirmou o presidente americano aos jornalistas, segundo agências internacionais. "Mais dinheiro gasto por turistas significa mais negócios e mais empregos", afirmou. Ainda segundo Obama, os Estados Unidos deveriam ser "o maior destino de turistas no mundo". 
Obama deu ordens para os chefes dos departamentos de Comércio e de Interior para que facilitem a entrada de turistas nos Estados Unidos. Cálculos da Casa Branca dão conta que mais de 1 milhão de empregos podem ser criados no país na próxima década se os EUA aumentarem sua fatia no mercado mundial de turismo. Segundo relatório da Casa Branca, viagens e turismo representam cerca de 2,7% do PIB americano e sustentaram 7,5 milhões de empregos em 2010. 
O presidente democrata Barack Obama se prepara para enfrentar a reeleição no fim de 2012, e o discurso serve também para desviar o foco da imprensa das prévias do Partido Republicano, o assunto do momento na política dos Estados Unidos.


Thursday, January 19, 2012

Água, tinta de cabelo e piercing podem causar dor de ouvido

No verão, com mais banhos e mergulhos, risco de inflamação aumenta.

Leite materno e vacina de pneumonia podem evitar o problema na infância.

Segundo a otorrinolaringologista Tanit Sanchez e a pediatra Ana Escobar, tomar leite materno e a vacina contra pneumonia na infância ajudam a evitar a doença.

A imunização contra a bactéria pneumococo começou a ser oferecida pelo Ministério da Saúde no ano passado e agora está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). São necessárias quatro doses: aos 2 meses, aos 4, aos 6 e ao completar 1 ano de idade.


No caso do aleitamento, o canal que comunica a boca e o ouvido da criança é mais reto que no adulto, o que facilita a descida do leite. Por isso, é preciso evitar amamentar ou dar mamadeira para o bebê com a cabeça voltada para baixo, pois o leite pode escapar para a tuba auditiva e favorecer infecções.


Para prevenir a dor de ouvido, que é uma das mais fortes do corpo humano (perde apenas para o parto e a cólica renal), é preciso tomar alguns cuidados que vão além da água.



Isso porque um pouco de tintura de cabelo no ouvido, amamentação com o bebê deitado ou um piercing na cartilagem da orelha também pode desencadear o problema, principalmente se a pessoa tiver uma maior propensão.


Um sinal de que há infecção é a secreção no ouvido, que pode ser escura ou amarelada. Se essa secreção tiver sangue, alerta máximo.

Não use hastes flexíveis dentro do ouvido: elas servem apenas para limpar a parte externa, e não devem ser introduzidas no canal auditivo, que tem cerca de 3 cm.

 cera protege e hidrata o ouvido, por isso não a retire. Coceira é geralmente sinal de falta de cera. Já o excesso – que pode aumentar o risco de infecções, por ser um ambiente quente e úmido – deve ser removido por um médico, não em farmácias.


Segundo a otorrinolaringologista Tanit Sanchez e a pediatra Ana Escobar, tomar leite materno e a vacina contra pneumonia na infância ajudam a evitar a doença.



A imunização contra a bactéria pneumococo começou a ser oferecida pelo Ministério da Saúde no ano passado e agora está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). São necessárias quatro doses: aos 2 meses, aos 4, aos 6 e ao completar 1 ano de idade.

 
No caso do aleitamento, o canal que comunica a boca e o ouvido da criança é mais reto que no adulto, o que facilita a descida do leite. Por isso, é preciso evitar amamentar ou dar mamadeira para o bebê com a cabeça voltada para baixo, pois o leite pode escapar para a tuba auditiva e favorecer infecções.




Tuesday, January 17, 2012

Problemas de audição em crianças.

As crianças vão passar por um ou alguns dos problemas auditivos mais comuns, sendo o mais comum a otite média, uma doença da orelha média. A seguir, debatemos algumas causas dos problemas auditivos mais comuns. Para obter mais informações ou caso você possua alguma dúvida, consulte o médico ou profissional de saúde auditiva do seu filho.



Alguns problemas de audição comuns em crianças

Cera (cerume)
A cera no canal auditivo pode agir como um tampão auricular, impedindo as ondas sonoras de atingir o tímpano. Gotas de um líquido que amoleça a cera podem ajudar. A cera amolecida pode sair espontaneamente pelo canal, é possível irrigar o canal para que ela saia ou um médico, profissional de saúde auditiva ou outra pessoa treinada pode removê-la. Os pais nunca devem utilizar hastes flexíveis para tentar remover a cera. A haste flexível pode na verdade empurrar a cera mais fundo no canal ou até mesmo furar o tímpano.
Objetos estranhos
Os pais devem ter cuidado para as crianças não colocarem pequenos objetos no ouvido, tais como miçangas ou comida.
Pode-se romper o tímpano ou impedir o som. O canal auditivo pode ficar inflamado se o revestimento da superfície for danificado pelo objeto.
Otite externa
Outra condição comum que afeta o canal auditivo externo é a otite externa. Esta infecção do canal auditivo externo pode ser dolorosa e causar o fechamento do canal pelo inchaço, resultando em uma perda auditiva temporária. Normalmente, é infecção bacteriana que se desenvolve no canal auditivo que fica molhado após o banho ou a natação.

Otite média

Essa é a causa mais comum de perda auditiva condutiva em crianças. Otite média (serosa) é um termo comum utilizado para descrever uma variedade de condições que afetam a orelha média. Mais de 85% das crianças terão pelo menos uma infecção auditiva na infância. Na verdade, entre as razões de consulta ao médico, as infecções auditivas só são superadas por verificações de rotina em bebês saudáveis.

Existem várias formas e causas para a otite média. O fator mais frequente é a infecção das adenóides, que hospedam uma bactéria, ou a obstrução da trompa de Eustáquio, que conecta a orelha média à parte posterior do nariz (nasofaringe). Mais sobre a otite média.

Perda auditiva neurossensorial permanente

Se houver um problema na orelha interna, ele causará uma perda auditiva neurossensorial. A perda auditiva neurossensorial em crianças pode ocorrer por certas infecções antes do parto, pela falta de oxigênio durante o parto ou por causas genéticas. A perda auditiva neurosssensorial normalmente não pode ser curada com remédios ou cirurgia, mas os aparelhos auditivos podem ajudar na maioria dos casos. Atualmente, existe uma ampla gama de opções disponível.
Se você está preocupado que o seu filho possa ter um dos problemas citados acima, procure imediatamente a orientação de um médico especializado.



Monday, January 16, 2012

Ruído do tráfego de veículos gera danos à saúde e à economia.

Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) serviu como área de testes para o estudo realizado pela Escola Politécnica da USP

Testes realizados em pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP mostram como os diferentes tipos de revestimento das estradas podem melhorar ou piorar os efeitos do ruído causado pelo tráfego.
" Existem várias formas de se reduzir o impacto do ruído: barreiras sonoras, reduzindo a velocidade, ou mexendo no pavimento das estradas - que é o que um engenheiro pode fazer" , explica Sérgio Callai, engenheiro e responsável pela pesquisa de mestrado Estudo do ruído causado pelo tráfego de veículos em rodovias com diferentes tipos de revestimento de pavimentos . Três foram os tipos de revestimentos de pavimentos estudados, em duas pistas diferentes. Na rodovia dos Bandeirantes (SP), havia o microrrevestimento, forma muito corriqueira nas estradas brasileiras; e o asfalto borracha gap graded, que contém o derivado do látex em sua composição. O outro modelo avaliado foi o concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), presente na pista da Pirelli, em Sumaré (SP).
Mediram-se os ruídos interno e externo em relação a um carro. Para o primeiro, realizado nas três variedades de asfalto, captou-se o som a partir de um microfone colocado próximo ao ouvido do motorista. Já para o ruído externo, foi aplicado o método do nível de ruído equivalente: mede-se um grupo de veículos, durante dez minutos, dividindo-os em leves e pesados. Entretanto, no caso do ruído externo, não foi verificado o comportamento do CBUQ: a pista da Pirelli era próxima demais de uma rodovia, o que dificultou o isolamento dos dados obtidos.
"É difícil estabelecer um valor exato de intensidade de som que machuca o ouvido humano. Depende do tempo de exposição e da natureza da fonte sonora" , explica Callai. Entretanto, na Europa, o limite aceitável para a preservação da saúde é de 55 decibéis (dB). O impacto do ruído na economia pode ser sentido no desconforto no trabalho e na desvalorização imobiliária. Callai toma como exemplo a região próxima ao Minhocão: "É uma área central da cidade, mas você vai morar perto de um barulho daqueles?" . Em sua pesquisa, ele cita um levantamento de 1993, do pesquisador Émille Quinet, que estima que o prejuízo causado pela poluição sonora varie entre 0,2% e 2% do Produto Interno Bruto (PIB) de uma nação.

Os resultados
Todas as medidas foram feitas no mesmo dia, com temperatura ambiente de 25ºC, temperatura do asfalto de 38ºC, umidade relativa do ar de 55% e velocidade do vento de 1,5 km/h. O carro utilizado foi um modelo Palio 1.8 e sua velocidade era de 100 quilômteros por hora (km/h) em todas as baterias - a não ser na que lidou com variação de velocidade.
Nas medições, foi detectado que, para o ruído externo há uma diferença de 3dB entre o ruído causado no asfalto borracha (80 dB) e o microrrevestimento (83 dB). " Trata-se de uma diferença sutil, mas perceptível" , explica o engenheiro. Para o ruído interno, os resultados foram bem parecidos: a diferença foi de apenas 2 dB entre o asfalto borracha (71 dB) e os outros dois (73 dB).
Outro dado interessante revelado pela pesquisa é a relação da redução do ruído interno com a redução da velocidade do carro. É possível ver, de acordo com o gráfico (acima) que, na redução de 100km/h para 60 km/h, há um ruído 10dB menor. "É uma redução significativa, ainda mais quando você lembra que o som trabalha em uma escala logarítmica."

Estudos no Brasil
O pesquisador acredita que o tema da poluição sonora causada pelo tráfego é um tema pouco estudado no País: " os estudos aqui se focam mais em outras áreas, como durabilidade, custos e poluição do ar" . Ele aponta algumas razões para isso, mas ressalta a importância das pesquisas. " Um problema é que, depois de um tempo, as pessoas se acostumam com o barulho, sem perceber o dano que ele causa. Além disso, o incômodo é subjetivo: o ruído pode atrapalhar conscientemente uma pessoa e outra não. Mas o estrago causado pelo barulho é igual para todos. Acredito que esse será um tema que tem muito a crescer: em breve ela será um tema obrigatório de saúde pública" . Callai foi orientado pela professora Liedi Légi Bariani Bernucci, na área de Engenharia de Transportes da Poli. A defesa aconteceu em 7 de abril de 2011.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/21540/ciencia-e-tecnologia/ruido-do-trafego-de-veiculos-gera-danos-a-saude-e-a-economia


Saturday, January 14, 2012

Como saber qual o melhor Aparelho Auditivo para o meu caso?

A escolha do aparelho auditivo ideal deve ser sempre feita por um fonoaudiólogo, mas como os termos técnicos são desconhecidos dos usuários e os fabricantes de aparelhos auditivos usam inúmeras descrições para seus recursos, vale algumas dicas para que você esteja mais bem orientado e não venha errar na escolha.

Dica 1 . Não economize
Invista o melhor que puder na compra de um aparelho auditivo, pois ele será utilizado durante o dia todo e influenciará na sua qualidade de vida e na forma como você escutará o mundo.
Na compra do aparelho auditivo, tenha em mente que existem varias categorias tecnológicas disponíveis e quanto maior o valor do aparelho, mais recursos tecnológicos ele terá, e estes recursos são os diferenciais para que você tenha uma boa audição. Hoje em dia os aparelhos também são escolhidos pelo estilo de vida do usuário, quanto mais atividades sociais o usuário precise fazer, como trabalho, estudos, reuniões, falar ao celular, entre outras, mais recursos tecnológicos são indicados para satisfazer as expectativas auditivas nestas situações. Invista o melhor que puder na compra dos aparelhos auditivos e saiba se o aparelho auditivo é compatível com seu estilo de vida. Lembre-se que ouvir bem é ter qualidade de vida.

Dica 2. Verifique se o aparelho está dentro da sua condição de manuseio
Caso tenha dificuldades manuais, escolha modelos maiores, os quais usam pilhas de tamanho mais avantajado e de preferência aparelhos automáticos ou de controles fixos onde o usuário só tenha o trabalho de colocar a pilha e colocar o aparelho no ouvido.
Mas, se for possível usar modelos pequenos, não tenha medo. Indiferente do tamanho, o que vale no aparelho auditivo é a tecnologia, o tamanho de um aparelho auditivo não mostra isto. Antes de comprar aparelhos auditivos saiba as vantagens e recursos do produto.

Dica 3. Aparelhos digitais são melhores do que os analógicos
A inovação digital trouxe uma gama de possibilidades no tratamento do som, pois os aparelhos digitais processam o som convertido em forma de dígitos e podem filtrar e alterar o som conforme a necessidade do ambiente ou gosto do usuário, deixando as limitações da tecnologia analógica muito para trás.
Não tenha duvidas, o aparelho auditivo digital é melhor.

Dica 4. Existem vários níveis tecnológicos de aparelhos digitais, cuidado!
Quando você fizer uma pesquisa para comprar aparelhos auditivos não compare apenas preço, você pode estar comparando dois produtos de níveis tecnológicos diferentes e comprando o mais barato pensando que esta fazendo um bom negócio.
Nos Aparelhos Auditivos, como em um computador, a parte externa não mostra o que está por dentro.
Lembre-se que os recursos tecnológicos melhoram a audição, existe atualmente aparelhos digitais de todas as categorias de preço desde aparelhos auditivos regulados por ( trimers )mini chaves de fenda, até aparelhos automáticos com funções que imitam a orelha real e podem possuir acessórios de conectividade wireless e bluetooth, além de ter uma definição de áudio muito precisa para ajustar a suas preferências auditivas.
Prefira sempre modelos programáveis por computador ou automáticos que são mais modernos e permitem uma equalização sonora muito mais precisa.

Dica 5. Não compre aparelhos auditivos em locais que aceitam aparelhos usados como parte de pagamento ou que não lhe mostram materiais do fabricante que comprove os benefícios dos aparelhos
Aparelho auditivo usado não tem valor, não se engane! Se pagarem algo pelo seu aparelho antigo, mesmo que em forma de desconto, provavelmente você estará comprando um aparelho recondicionado e com a vida útil comprometida e se incomodará em breve.
Exija sempre a nota fiscal, pois ela lhe garante a procedência do produto e também mantém seus direitos de consumidor.
Sempre confira se o aparelho auditivo que está sendo comprado tem realmente as características prometidas no orçamento.

Dica 6. Perceba a credibilidade, a estrutura da loja e o conhecimento de quem lhe atende. Faça perguntas e não aceite um atendimento superficial
Empresas sérias se preparam para atender o cliente, dispõem de boa estrutura e bons profissionais. Lugares com a famosa mesinha antiga e uma linha telefônica com uma pessoa sem conhecimento para atender não são recomendáveis nem que o valor seja muito menor.
Pergunte ao profissional as vantagens que os aparelhos auditivos oferecem e não aceite apenas nomes bonitos. Você veio procurar soluções para melhorara a sua qualidade de vida.

Devo usar um ou dois aparelhos auditivos?

O uso bilateral é o mais comum, a maioria das pessoas que precisam de aparelhos auditivos tem perda auditiva em ambas as orelhas, nestes casos o ideal é usar dois aparelhos auditivos.

A perda auditiva em uma orelha é mais rara, porem quando é o caso apenas um aparelho auditivo é indicado.
Quando se tem perda bilateral usar dois aparelhos só acrescentam benefícios para os usuários, tais como;

- facilidade em distinguir a localização da fonte sonora.

- Melhora significativa de entendimento de fala em ambientes ruidosos.

- Maior facilidade de entender conversas.

- Maior nitidez sonora e melhoria do campo de audição.

- Audição sem esforços.

-Ajuda a manter as duas orelhas ativas.

- Permite identificar melhor os diferentes tipos de sons.



Thursday, January 12, 2012

Mito ou Verdade: fones de ouvido podem fazer mal à saúde?

Hã?! Será que você está prejudicando sua saúde sem perceber?

Apesar de isto ter virado moda há pouco tempo, os fones de ouvido já estão presentes no mercado bem antes de ouvirmos falar em MP3 player, iPod, iPhone, etc. Os fones tornaram-se mais comuns em meio aos adolescentes, mas os mais velhos também aderiram ao acessório. Prova disto é que até mesmo os aparelhos de telefone agora possuem entrada para fones de ouvidos, os quais, em muitos casos, já fazem parte do kit básico que vem junto com o aparelho.
Com a popularização dos MP3 players, tornou-se muito comum encontrar pessoas com fones de ouvido nos mais variados ambientes, com o transporte público seguindo como líder absoluto do lugar que possui mais pessoas “surdas” por metro quadrado.
Não é de hoje que existe uma preocupação grande com as pessoas que passam muito tempo fazendo uso deste acessório aparentemente inofensivo. Muitos estudos e pesquisas têm sido feitos nesta área, e os resultados são preocupantes. Mas será que isso tudo é verdade? Será mesmo que a utilização dos fones de ouvido pode prejudicar a nossa saúde?

Entendendo um pouco o decibel

Para facilitar a compreensão dos dados mostrados mais abaixo é preciso que o usuário esteja mais familiarizado com a unidade utilizada para medir a intensidade de um som, o decibel. Na escala decibel, o menor som audível possui uma intensidade de 0 dB. Como se trata de uma escala logarítmica, um som dez vezes mais forte do que o menor som audível possui intensidade igual a 10 dB, um som cem vezes mais forte, 20 dB, um som mil vezes mais forte, 30 dB, e assim por diante.
Para ficar mais claro, que tal um ideia prática? Confira abaixo a intensidade de alguns sons mais corriqueiros.Decibel, unidade de medida da intensidade do som
  • Quase silêncio total - 0 dB.
  • Sussurro - 15 dB.
  • Conversa normal - 60 dB.
  • Buzina de automóvel - 110 dB.
  • Show de rock - 120 dB.
  • Tiro ou rojão - 140 dB.
A exposição a um som com intensidade de 90 dB por mais de sete horas pode causar alguns danos à audição, mas basta um segundo para que um som com 140 dB de intensidade cause danos irreversíveis à sua audição, chegando a causar dor.

Hein?! Hã?! Não ouvi, pode repetir?!

É normal às vezes não conseguirmos ouvir o que a outra pessoa está nos falando, principalmente se tiver muito ruído no ambiente. Mas se isto está se tornando muito frequente, mesmo em ambientes silenciosos, e você é um utilizador assíduo de fones de ouvido, saiba que pode ser um sinal de que alguma coisa não está muito bem com sua audição.
Hã?Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, mais da metade dos adolescentes entrevistados, todos “dependentes” de fones de ouvidos, apresentaram três dos principais sintomas de perda de audição: ouvir constantemente zumbidos e barulhos de campainhas, aumentar o volume da TV e do rádio, dizer “Hein?!”“Hã?!” e “O quê?!” durante conversas normais e em ambientes pouco ruidosos.
Algumas pessoas apresentam ainda sintomas secundários, como o surgimento da labirintite, tontura e dores de cabeça em excesso (com a concentração na dor nas têmporas). Mas não somos apenas nós, usuários e pessoas comuns, que sofremos com o som alto e os problemas no uso indevido dos fones de ouvido.
Também é comum o relato de músicos famosos que sofreram lesões permanentes no canal auditivo. O vocalista da banda Jota Quest, Rogério Flausino, perdeu trinta por cento da audição do ouvido direito devido à exposição excessiva ao som de alta intensidade. Além dele, Eric Clapton e Phil Collins também disseram ter problemas auditivos.

Então não vou mais usar fones!

O maior problema não é o uso do fone de ouvido em si, mas sim o exagero de muitas pessoas. Quantas vezes já aconteceu de você pegar ônibus ou passar por uma pessoa com fones de ouvido que estava com o volume tão alto que era possível ouvir a música claramente mesmo estando longe? Pois é, este é o real problema quando o assunto é a saúde auditiva.
Nossos ouvidos aguentam uma intensidade sonora de até 75 dB sem sofrer dano algum, acima disso a audição já começa a ser prejudicada. Quanto maior for a intensidade, menor é o tempo que podemos ficar expostos sem sofrer as consequências mais tarde.
Há, no entanto, outro problema muito freqüente relacionado aos fones de ouvidos, mas ainda desconhecido por muitos: a dependência. Assim como a dependência química, há relatos de pessoas que tornaram-se dependentes dos fones de ouvido e não conseguem fazer absolutamente nada sem eles, mesmo que não esteja tocando música alguma. Em casos mais graves, os usuários chegam a apresentar sintomas da chamada crise de abstinência.
Dois dos principais sintomas desta dependência são a dificuldade de concentração e o nervosismo excessivo da pessoa quando ela não está com o acessório “pendurado” nas orelhas. A agressividade repentina também pode ser um indicativo de que a pessoa está precisando de ajuda, antes que a situação se agrave.

Mas afinal, faz mal ou não?!

O dito popular já fala: “tudo o que é em excesso, faz mal”. Com os fones de ouvido não poderia ser diferente. Se usado corretamente, por períodos não muito longos, e com a música, ou o que você estiver ouvindo, em um volume que você, e apenas você, consiga ouvir claramente, não há problema algum.
Do contrário pode ser que, além de incomodar as demais pessoas que estão a sua volta, você comece a ter problemas de audição.
No começo pode parecer apenas um zumbido ou uma dorzinha chata, mas no futuro pode tornar-se um trauma irreversível e será preciso conviver com isto o resto da vida.
Então, já sabe, se começar a perceber algum destes sintomas, pode ser que esteja na hora de rever a maneira com a qual você utiliza os fones de ouvido. Fora isto, é só aproveitar e curtir.
Alguém aí tem amigos ou conhecidos que está começando a ficar surdo? Será que você não está apresentando os sintomas citados acima e nem percebeu? Fique atento, é uma questão de saúde!

Fonte: 
http://www.tecmundo.com.br/2737-mito-ou-verdade-fones-de-ouvido-podem-fazer-mal-a-saude-.htm


Wednesday, January 11, 2012

Apple vence processo sobre alegadas perdas de audição por iPod

NOVA YORK, 31 de dezembro (Reuters) - Um tribunal federal rejeitou na quarta-feira um processo que tentava culpar a Apple por possível perda auditiva causada por seu tocador iPod.
O tribunal de São Francisco afirmou que os queixantes não foram capazes de mostrar que o uso do iPod apresenta um risco de perda auditiva por indução de ruído.
Jeff Friedman, advogado californiano representando os queixantes, não estava imediatamente disponível para comentar o caso. David Bernick, que representou a Apple, não teceu comentários. Um porta-voz da empresa não estava disponível para detalhes.
A Apple vendeu mais de 220 milhões de iPods desde seu lançamento em 2001. Ela dá um aviso em cada iPod em que pede que os usuários evitem danos auditivos ajustando o volume em níveis seguros.
Os queixantes, Joseph Birdsong e Bruce Waggoner, argumentaram que os fones do iPod são projetados para serem colocados fundo no canal do ouvido, o que aumenta o perigo de danos auditivos.
Eles também disseram que os iPods representam um risco por conta de sua falta de medidas de volume ou propriedades de isolamento de ruído, apesar de ser capaz de produzir som de até 115 decibéis.
O tribunal afirmou que os reclamantes mostraram formas que eles acreditam podem tornar o iPod mais seguro, mas não que ele é perigoso.
"No máximo, os queixantes alegaram um risco potencial de perda auditiva não para si, mas para outros usuários não identificados de iPod", colocou.
Joseph Birdsong e Bruce Waggoner procuravam indenizações e exigir que a Apple melhorasse seus fones de ouvido, além de testar os usuários de iPod para perda auditiva.


Thursday, January 5, 2012

Os ouvidos depois dos 50 anos

O ouvido humano, à semelhança da visão, cansa-se com a idade e perde audição. Conheça os sintomas e os cuidados a ter.


Envelhecer para a maioria das pessoas significa perder elasticidade, força física, agilidade, entre muitas outras modificações que ocorrem em todo o corpo. E o ouvido, tal como outros órgãos, sofre alterações à medida que envelhecemos. À semelhança do que se verifica com a visão, vai-se cansando com a idade, perdendo algumas frequências.

Segundo José Saraiva, coordenador do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital CUF das Descobertas, em Lisboa, a perda de audição “resulta num processo de deterioração das células filiadas do ouvido interno, que, embora seja variável de indivíduo para indivíduo, ocorre, normalmente, depois dos 60 anos”.

Existem inúmeros factores que influenciam o desenvolvimento do processo, como por exemplo, o tipo de trabalho que desempenha ou os traumatismos que se sofre ao longo da vida (guerra colonial, caça, etc.), e que podem antecipá-lo.

Degradação neurológica
A perda de audição resultante do processo de envelhecimento é bilateral – verifica-se nos dois ouvidos – e proveniente da degradação neurológica do nervo e da percepção auditiva. No fundo, “a pessoa começa a deixar de ouvir alguns sons. As vozes femininas e as das crianças, por exemplo, tornam-se mais difíceis de agarrar por serem agudas”.

Para José Saraiva uma das consequências mais perigosas da perda de audição é o isolamento. “As pessoas com problemas auditivos tendem a isolar-se. Como não conseguem comunicar e têm vergonha de pedir às pessoas que repitam, isolam-se o que é péssimo nesta fase da vida.”

Prevenir
Adoptar um estilo de vida saudável é, segundo o médico especialista em otorrinolaringologia, sempre uma mais-valia para evitar problemas de saúde. No entanto, e falando concretamente do ouvido, refere que uma das maiores preocupações prende-se com o futuro dos jovens de hoje: “as crianças usam muito osheadphones. Prevê-se, e existem muitos estudos que apontam nesse sentido, que os jovens serão idosos com muito mais problemas auditivos, neste caso fadiga auditiva. É bom que ao longo da vida tratemos bem o ouvido para que ele depois nos recompense.”

Sintomas
O primeiro alerta a ter em consideração é a sensação que já não se ouve tão bem. Outros dos principais indícios são os zumbidos, que estão associados à perda auditiva, e o desequilíbrio físico, também ligado ao ouvido mas que, nos maiores de 60 anos, pode ter várias nuances.

“É fundamental que as pessoas façam exames regularmente e incluam o ouvido nos check-ups, de modo a que possam ir detectando a evolução do ouvido. E uma vez diagnosticada a perda auditiva é importante que se mantenha a vigilância periódica”, alerta José Saraiva.

Cada vez mais os portugueses tendem a preocuparem-se com o seu estado de saúde, adoptando medidas de prevenção. No entanto, ainda está muito enraizado o preconceito de que a perda de audição é uma deficiência.

“Existe algum tabu, em particular nos mais velhos, em relação às próteses auditivas. Eu costumo dizer que as próteses são como os óculos a única diferença é que, nos óculos, escolhemos a marca e a cor. O aparelho ainda é visto como um handicap.”

A perda de audição resultante do envelhecimento não é solucionada através de medicamentos mas sim de próteses. No entanto, não existem valores de frequências definidos para determinar se um paciente terá ou não de usar um aparelho auditivo. Essa solução é definida pelo paciente e respectiva família: “quando a pessoa sente que a perda lhe perturba a relação familiar e social é que se recorre a material auxiliar para resolver o problema. O momento é estabelecido mais pela família e pela pessoa do que pelo médico”.

Por isso, não seja condescendente com os seus ouvidos. Se tem dificuldades em acompanhar uma conversa, se nem sempre ouve a campainha ou o telefone, procure um especialista.


Fonte: http://idademaior.sapo.pt/bem-estar/saude/os-ouvidos-depois-dos-50-anos/


Wednesday, January 4, 2012

Som alto no fone de ouvido ameaça audição de adolescentes, diz estudo

Pesquisa israelense diz que audição de 25% dos jovens está sob risco.
Processo de perda de função dos ouvidos é lento e progressivo.







Um em cada quatro adolescentes corre risco de sofrer perda de audição devido ao volume de som colocado no fone de ouvido, segundo uma pesquisa publicada na edição online da revista científica “International Journal of Audiology”.

                  
O processo de perda de audição por exposição a altos volumes é lento e progressivo. “Em 10 ou 20 anos, será tarde demais para perceber que uma geração inteira de jovens está sofrendo com problemas auditivos mais cedo do que o esperado pelo envelhecimento natural”, alerta Chava Muchnik, autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Tel Aviv, em Israel, em material de divulgação.

A pesquisa de Muchnik analisou os hábitos de 289 adolescentes com entre 13 e 17 anos, por meio de questionários e medindo o volume que eles usam para ouvir seus aparelhos portáteis em ambientes silenciosos ou barulhentos.
O estudo constatou que 80% deles usam fones de ouvido com frequência. Por dia, 21% ouvem música entre uma e quatro horas por dia e 8% utilizam o aparato por mais de quatro horas consecutivas. O resultado disso é que 25% dos participantes estão sob sério risco de perda auditiva.
Segundo Muchnik, há no mercado modelos que chegam ao volume de 129 decibéis. Ela sugere que a legislação europeia, que limita essa capacidade a 100 decibéis, seja adotada também em outros lugares. Outra medida seria chamar a atenção de pais e escolas para o problema, para que eles façam a conscientização dos jovens.


Fonte:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/12/som-alto-no-fone-de-ouvido-ameaca-audicao-de-adolescentes-diz-estudo.html