APARELHOS AUDITIVOS
Os aparelhos auditivos podem ser
classificados quanto a:
1. Apresentação
(microcanal, intracanal, intra-auricular, retroauricular e bolso ou
caixa);
2.
Tipo de circuito (analógico, programável ou
digitalmente programável e totalmente digital);
3.
Controle de ajustes (por instrumentos manuais ou por computador);
4.
Nível de amplificação (para perdas:
leve, moderada, severa e profunda);
5.
Recursos externos do usuário (controle de volume, chaves,
botões, etc.);
6. Recursos
de ajustes (trimmers, programas de computador, etc.);
7.
Recursos avançados (canais, bandas, algoritmos,
gerenciamento adaptativo, etc.);
8.
Modelo/tamanho da bateria (5, 10, 312, 13, 675, etc. );
Existem,
também, as variações (matriz de
opções) conforme o modelo de aparelho e as
alterações de laboratório. E,
além disso, existem modelos de aparelhos para
características mais específicas e incomuns.
Tabela de
classificação dos aparelhos auditivos em termos
de apresentação
São considerados cinco
tipos básicos. Mas, na realidade ainda existem alguns tipos
mais raros. O primeiro e mais antigo é o aparelho de bolso,
que às vezes, é chamado de aparelho de
“caixa”. Normalmente ele utiliza uma ou duas pilhas
pequenas comuns e parece um tocador MP3 como um Ipod Shuffle (sem a
mesma estética); pois, tem um ou dois fones de ouvido. O
outro tipo é o aparelho que é montado dentro de
uma haste (grossa) de óculos. O aparelho de
óculos pode utilizar, também, uma forma diferente
de transmissão dos sons para o sistema auditivo: a
condução óssea. Existe ainda um arco
com “apetrechos” nas extremidades dessa
“tiara” que também usa o
princípio da condução
óssea. Mais modernamente, surgem variantes de
apresentação de aparelhos auditivos intra ou
retroauriculares, que são bastante discretos. Existe
também o implante coclear, onde parte do aparelho
é implantada na cabeça (atrás da
orelha) do paciente através de uma cirurgia hospitalar. O
implante teve o seu início no Brasil na década de
90.
Cada
tipo de aparelho tem as suas aplicações e cabe ao
profissional mostrar todas as alternativas para que o paciente tenha a
livre escolha, com o conhecimento das vantagens, riscos e problemas de
cada opção.
Se a
pessoa não é usuária ou se ainda
não sabe se é caso de aparelho auditivo, uma
avaliação otorrinolaringológica e
alguns exames auditivos podem, eventualmente, confirmar a necessidade
de um aparelho de amplificação sonora.
Os
aparelhos auditivos constituem-se em sofisticados instrumentos
eletrônicos miniaturizados. Eles ajustam o som ambiental e os
sons da fala, ou seja, corrige o volume e algumas
características dos diversos tipos de sons e
freqüências para as necessidades
específicas de cada usuário, permitindo que ele
ouça melhor.
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