A perda auditiva vem crescendo a cada ano devido, entre outras
coisas, ao aumento do barulho nas grandes cidades e à falta de
consciência no uso de aparelhos portáteis de música (os mp3 players).
Mas, a tecnologia e as células-tronco podem ajudar a reabilitar a
audição de pessoas que a perderam. Uma em cada mil crianças nascidas
apresenta deficiência auditiva, e três em cada mil adquirem durante a
infância. Nos idosos, a prevalência também é alta, e, no Brasil, o
número aumenta tanto quanto a expectativa de vida dos brasileiros, que
gira em torno dos 73 anos de idade. Presidente da ABORL-CCF e Secretário
Geral do Congresso, o otorrinolaringologista Dr. Ricardo Bento comenta
que o Brasil e outros países estão atuando nas pesquisas com
células-tronco. "Várias linhas de pesquisa estão sendo realizada s no
mundo. Aqui em São Paulo, estamos fazendo trabalho em cobaias no Dep. de
Otorrino e no Instituto de Biologia da USP trabalhando com cultura de
células ciliadas da cóclea, que é um dos passos para chegarmos às
células-tronco no ouvido", explica.
Aparelhos de audição implantáveis
A tecnologia médica também tem ajudado no cotidiano do tratamento da
audição. É possível realizar um diagnóstico genético das perdas
auditivas graças às novas técnicas. O otorrinolaringologista Dr. Oswaldo
Laércio Cruz, presidente da SBO (Sociedade Brasileira de Otologia) e
membro do Comitê de Otologia, Neuro-Otologia e Cirurgia da Base do
Crânio do Congresso comenta que a tecnologia é aliada dos médicos e dos
pacientes que procuram voltar a ouvir. "Quando a perda auditiva se
instala, a tecnologia tem ajudado na reabilitação auditiva, como os
implantes cocleares mais modernos e as próteses implantáveis de orelha
média", diz.
Dados sobre perda auditiva em crianças e idosos
Uma em cada mil crianças nascidas apresenta deficiência auditiva, e
três em cada mil adquirem durante a infância. Nos idosos, a prevalência
também é alta, e, no Brasil, o número aumenta tanto quanto a expectativa
de vida dos brasileiros, que gira em torno dos 73 anos de idade. "Esta
perda de audição, normalmente, é de leve a severa, e como a população
tem hoje uma expectativa de vida maior, o problema da surdez está
aumentando e deve ser resolvido", diz Dr. Ricardo Bento. Com o inverno
batendo à porta, as otites crônicas, muito comuns nessa época do ano,
também serão tratadas pelos médicos nacionais e internacionais.
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