Wednesday, April 4, 2012

Tipo e Grau de perda auditiva

Perda auditiva condutiva

Quando um bebê tem uma perda auditiva, alguma coisa está interferindo no caminho do som até o cérebro. Uma perda auditiva condutiva é causada por qualquer condição ou doença que impeça a condução do som na forma mecânica por meio da cavidade da orelha média para a orelha interna. Uma perda auditiva condutiva pode ser resultado de um bloqueio do canal auditivo externo ou pode ser causada por qualquer doença que afete a habilidade da orelha média de transmitir a energia mecânica para a base do estribo.
Isso resulta na redução de um dos atributos físicos do som chamado de intensidade (volume), ou seja, a energia que chega à orelha interna é menor ou menos intensa que a do estímulo original. Logo, mais energia é necessária para a criança com perda auditiva condutiva escutar um som, mas, uma vez que o som seja alto o suficiente e o impedimento mecânico seja resolvido, o ouvido voltará a funcionar de maneira normal. Normalmente, a causa da perda auditiva condutiva pode ser identificada e tratada, resultando em uma melhoria parcial ou total da audição. Depois da conclusão do tratamento médico para as causas da perda auditiva condutiva, os aparelhos auditivos são efetivos na correção de qualquer perda auditiva remanescente.

Perda auditiva neurossensorial


A perda auditiva neurossensorial resulta da disfunção do nervo auditivo ou da orelha interna. O componente sensorial pode ser o órgão de Corti danificado, a incapacidade das células ciliadas de estimular os nervos da audição ou um problema metabólico nos fluidos da orelha interna. O componente neural ou retrococlear pode ser resultado de um dano severo no órgão de Corti, que causa a degeneração dos nervos auditivos, ou pode ser uma incapacidade dos nervos auditivos de conduzir informações neuroquímicas pelas vias auditivas centrais.
Algumas vezes, a razão da perda auditiva neurossensorial não pode ser determinada, ela não reage de maneira favorável ao tratamento médico e é normalmente descrita como condição permanente, irreversível. Da mesma maneira que a perda auditiva condutiva, a perda auditiva neurossensorial reduz a intensidade do som, mas também introduz um elemento de distorção no que é escutado, resultando em um som sem clareza, mesmo que seja alto o suficiente. Uma vez que as condições tratáveis com a medicina forem descartadas, a criança com perda auditiva neurossensorial pode receber aparelhos auditivos que fornecerão o acesso à fala e a outros sons importantes.

Perda mista


Pode-se considerar a perda auditiva mista como uma perda auditiva neurossensorial com um componente condutivo que se sobrepõe no todo ou em parte a um intervalo audiométrico testado. Assim, além de perda auditiva irreversível causada por um distúrbio do nervo auditivo ou da orelha interna, existe também uma disfunção do mecanismo da orelha média que torna a audição pior do que somente com a perda neurossensorial.
O componente condutivo pode ser passível de tratamento médico com a ocorrência da reversão da perda auditiva associada a ele, mas o componente neurossensorial provavelmente será permanente. Aparelhos auditivos podem ser benéficos para crianças com perda auditiva mista, mas os profissionais de saúde auditiva devem tomar cuidado caso o componente condutivo seja devido a uma infecção de ouvido ativa.


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