Monday, March 19, 2012

Quanto Custa um Aparelho Auditivo ?






Não existe um padrão de modelos e preços de aparelhos auditivos. A variação é bastante ampla, conforme o modelo, fabricante e empresa que está vendendo. Mas, qualquer faixa de preço de qualquer empresa, do mais simples ao mais sofisticado, está dentro da faixa maior de mil a dez mil reais cada Preço de aparelhos auditivosaparelho.



É extremamente útil ao comprador e ao usuário entenderem alguns aspectos básicos para ficarem satisfeitos mais à diante, sem riscos e sem as amargas experiências:
1- Os aparelhos auditivos não são padronizados. São várias dezenas de marcas; e, a quantidade de modelos por marca pode alcançar muitas dezenas. O que nos leva a concluir que no mercado brasileiro temos várias centenas de modelos, podendo chegar perto de mil modelos, que estão em constante modificação.
2- As marcas e modelos de empresas diferentes são, normalmente, diferentes. Mesmo que se                  obtenha a marca e modelo de uma empresa, nem sempre é possível achar um equivalente exato. Pois, além de as especificações mais técnicas nem sempre serem divulgadas, a quantidade de modelos existentes inviabiliza a comparação por modelo.

3- O futuro usuário de aparelho auditivo não pode escolher livremente entre todos os modelos de aparelhos como em uma loja de TV. Tanto os modelos de aparelhos auditivos como os televisores diferem entre si pelo tamanho, formato, recursos, qualidade e marca. Entretanto, a escolha da TV é de total liberdade do comprador e o aparelho auditivo depende de uma adequação técnica, dado que é uma prótese. As opções de escolha são limitadas pelo fonoaudiólogo especializado em aparelhos auditivos, conforme os exames, entrevista, avaliação e testes.
4- As diferenças de preços entre modelos do mesmo fabricante, de aparelhos auditivos, têm resultados bastante diferentes. A TV pode ser utilizada com mais, ou menos satisfação, conforme a adequação do aparelho para as condições do telespectador; mas, dificilmente deixa de cumprir a sua função. Apesar de o aparelho auditivo ser para muitos um auxílio imprescindível, o aparelho pode variar muito em termos de utilidade e conforto. Ele tem um componente de dependência muito pessoal que pode desmotivar o seu uso ou tornar-se pouco efetivo. Portanto, o primeiro fator para escolher o aparelho mais adequado é a consideração do paciente e depois o valor.
5- Podem existir empresas trabalham com uma faixa de preços estreita e baixa, estas são as “pequenas e precárias”; são de alto risco. Aquelas que têm aparelhos de no máximo três a quatro mil reais também não merecem atenção. Normalmente, a maior parte das empresas trabalham com a variação global de preços semelhantes (sempre está entre mil a dez mil reais). Desta forma, não é possível avaliar, por telefone, qual (ou quais) aparelho vai ser selecionado pelo fonoaudiólogo para uma determinada pessoa. Portanto, não tem fundamento a escolha de uma empresa pela faixa de preços, menos ainda pelo valor mínimo. Seria o mesmo que escolher uma ótica perguntando, por telefone, qual a faixa de preços dos óculos, se as lojas praticassem faixas parecidas.


6- Preço abaixo de mil reais é, no mínimo, atípico. Pois, no mercado de vendas em volume, os preços são superiores a esse valor. Esse valor mais baixo é raríssimo, pois é inviável para qualquer empresa séria operar. Mesmo em “promoção”, os aparelhos auditivos próximos a este valor são pouco indicados, dado que é adequado para uma parcela reduzida de usuários ou são aqueles modelos preteridos pelos usuários.

7- Os vendedores podem citar qualquer valor por telefone. Pois, o aparelho vai depender de muitos fatores como os ambientes que freqüenta, atividades, habilidades, sensibilidade, preocupação estética, etc. A avaliação técnica do fonoaudiólogo considera, ainda, muitos outros fatores que não é possível detectar por telefone. Portanto, o comprador e o usuário devem tomar cuidado para não “cair no conto do menor valor” por telefone.

8- Numa ótica, quando se recebe o par de óculos novos, o atendente o ajusta e dificilmente é necessário retornar à ótica para algum trabalho com esses óculos. O aparelho auditivo difere bastante nesta parte. O aparelho auditivo é uma prótese ativa: precisa de baterias e precisa “trabalhar”. A adaptação é gradual; e, na medida em que o usuário se adapta às novas condições de audição, é aconselhável um acompanhamento para eventuais ajustes. O aparelho auditivo é um produto de componentes minúsculos, sensível e frágil; que trabalha por longas horas e sob condições desfavoráveis. Embora a empresa venda os aparelhos auditivos, o trabalho dela apenas começa quando o usuário pega os seus aparelhos. Portanto, a escolha da empresa é tão importante na compra quanto na continuidade, para dar bom uso do aparelho auditivo, independente do preço e empresa.

9- O comprador pode não ter idéia da grandeza de preços e se assustar. Pois, poderia esperar um valor muito menor que mil reais; talvez como um tocador de DVD. Os aparelhos auditivos são próteses auditivas, com parte dela confeccionada unicamente para um determinado usuário, é um produto que requer muita atividade específica e diferenciada em torno dela até a entrega e após a entrega. Além disso, é um tipo de produto que requer alta tecnologia e investimento para desenvolvimento para ser diluído em um baixo volume de venda, não é um produto de massa como um DVD player. O preço de uma roupa pronta comum de loja é diferente de uma roupa confeccionada sob medida para uma pessoa com necessidades especiais e para uma atividade especial.
10- A normalidade auditiva é de um tipo só, tem padrão, mas o usuário de aparelho auditivo é diferente da normalidade. E, portanto, os usuários têm necessidades específicas e individuais – cada caso é um caso. Da mesma forma que não existem tem duas próteses dentárias iguais, o acoplamento acústico e os ajustes do aparelho é único para cada ouvido. 
11- Alguns aspectos podem se tornar significativos. O primeiro: precisa investigar se a empresa trabalha com “seminovos”. Pois, isso faz com que essa empresa possa trabalhar com preços menores os aparelhos que se vende como “novinhos em folha”. Apesar disso, tem-se verificado casos em que não são vendidos com preços “da China”, como seria de se esperar, mas são oferecidos com preços acima de preços de aparelhos totalmente novos. O segundo aspecto são os “custos invisíveis” no momento da compra, que podem vir de diversas formas após a compra. O teste domiciliar gratuito de aparelho auditivo, sistemático, a todos os potenciais usuários pode esconder um custo. O custo de manter o grande volume de aparelhos de teste pode ser repassado aos que compram aparelhos auditivos ou, alternativamente, pode ser repassado o aparelho “de teste” àquele que compra aparelho “novo”. Outros custos que podem não ser percebidos na compra são: o alto custo de baterias especiais para os aparelhos, a cobrança para troca do tubinho de acoplamento, a cobrança para ajustes e outros que a criatividade surpreende.




12- O segmento de aparelhos auditivos exige confiança do usuário para com a empresa. Neste aspecto é semelhante às joalherias: não há como confiar em aparelho com preço aviltado, muito baixo, distante aqueles praticados por empresas sérias.

13- Mesmo em se tratando de saúde, não dá para ignorar a questão do valor de um aparelho auditivo, mas pode ser tratado com bom senso. Apesar de o valor ser importante, jamais a escolha deve ser feita apenas pelo preço: é compra de alto risco e “arrependimento na certa”.



15- Tem surgido, nos últimos anos - com muito estardalhaço, algumas empresas que anunciam "preços campeões" de aparelhos auditivos. Neste caso, alertamos o internauta quanto aos cuidados necessários para não fazer uma compra de aventura do tipo "o barato que sai caro". Pois, não existe "milagre" neste mercado que já existe há décadas. Não há como "revolucionar" na questão de custos quando os fornecedores internacionais e nacionais são os mesmos. Sabemos que existem elementos ocultos que o cliente não tem como perceber na fase pré-venda. Empresas que "seduzem" pelos preços, não conseguem fazer um bom trabalho de assistência e atenção ao usuário. Isto é absolutamente previsível e certo. Por outro lado, é óbvio que, isto não implica que quanto maior o valor, melhor o trabalho da empresa. Apenas alertamos que, as empresas apelativas em preços, são potencialmente arriscadas "para se perder saúde" (nos dois sentidos) e para dar prejuízo ao seu "bolso" (literalmente).
16- É importante para a pessoa que está procurando uma empresa de aparelho auditivo entender que se trata de saúde e bem estar, que em última análise significa qualidade de vida. A pergunta do tipo “Quanto custa um aparelho auditivo digital, retroauricular, para perda do tipo tal, tal e ...?” não ajuda na escolha da empresa. Pois, uma boa empresa tem muitas possibilidades para cada caso; e, a definição do aparelho auditivo é resultado de muitos fatores e não depende somente da escolha do usuário. Converse com algumas empresas e agende um horário com uma empresa que tenha gostado. As empresas do segmento, normalmente, não cobram para uma avaliação.
17- Uma empresa competitiva fornece muitas formas de pagamento que viabiliza a compra em situações que aparenta estar fora de alcance. Além disso, a competitividade da empresa é chave no aspecto de valor. Pois, o melhor valor é aquele “dentro do orçamento” que alcança melhor qualidade global em relação à outra empresa com o mesmo valor. E, por qualidade global, entende-se do produto, do atendimento e acompanhamento pós-vendas.



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